Algumas pessoas, menos atentas, realmente pensaram que a corrupção iria diminuir após o impeachment de Dilma, mas parece que finalmente aprenderam (o que pra muitos era claro) que o buraco é mais embaixo.
Serviram como massa de manobra, ajudaram a legitimar o que para muitos era um golpe claro. As redes sociais estavam, e ainda estão, repletas de páginas com seus movimentos - MCCs da vida - (Os autodenominados MOVIMENTOS CONTRA A CORRUPÇÃO) mas que na verdade eram apenas movimentos oposicionistas querendo tomar poder, cargos e salários.
Porém, devemos lembrar que grande parte dessas pessoas, no fundo, queriam apenas um país mais justo também. Apesar de tudo, não devemos condenar quem pediu o impeachment achando que iria resolver o problema da corrupção. Não é hora de contra-atacar, ser hostil e alimentar um bate-boca ideológico que não acrescenta ao debate político.
Tais acontecimentos podem, de forma indireta, ou mesmo acidentalmente, contribuírem para um processo de transformação mais amplo logo mais na frente.
Há tempos venho defendendo o seguinte: vários de grandes feitos foram realizados muito mais pela força propulsora do "querer" do que pela técnica especializado do "saber como".
Em outras palavras: muitas pessoas que mudaram, pra melhor, alguma coisa no mundo, não sabiam inicialmente como iriam fazer, mas sabiam, do fundo do coração, que queriam fazer.
Repito: muita gente, em meio a massa de manobra do impeachment, realmente queriam, e ainda querem, do fundo do coração, a diminuição da corrupção.
Portanto, mesmo que estivessem errado localizadamente, sendo manipulados em algum momento por uma mídia imoral - tais erros também contribuem para o aprendizado.
Condenaria, talvez, quem manipulou essas pessoas, vendendo o impeachment como solução, somente pra tomar o poder, cargos, salários e barrar a continuidade das investigações dos corruptos não só do PT.
Serviram como massa de manobra, ajudaram a legitimar o que para muitos era um golpe claro. As redes sociais estavam, e ainda estão, repletas de páginas com seus movimentos - MCCs da vida - (Os autodenominados MOVIMENTOS CONTRA A CORRUPÇÃO) mas que na verdade eram apenas movimentos oposicionistas querendo tomar poder, cargos e salários.
Porém, devemos lembrar que grande parte dessas pessoas, no fundo, queriam apenas um país mais justo também. Apesar de tudo, não devemos condenar quem pediu o impeachment achando que iria resolver o problema da corrupção. Não é hora de contra-atacar, ser hostil e alimentar um bate-boca ideológico que não acrescenta ao debate político.
Tais acontecimentos podem, de forma indireta, ou mesmo acidentalmente, contribuírem para um processo de transformação mais amplo logo mais na frente.
Há tempos venho defendendo o seguinte: vários de grandes feitos foram realizados muito mais pela força propulsora do "querer" do que pela técnica especializado do "saber como".
Em outras palavras: muitas pessoas que mudaram, pra melhor, alguma coisa no mundo, não sabiam inicialmente como iriam fazer, mas sabiam, do fundo do coração, que queriam fazer.
Repito: muita gente, em meio a massa de manobra do impeachment, realmente queriam, e ainda querem, do fundo do coração, a diminuição da corrupção.
Portanto, mesmo que estivessem errado localizadamente, sendo manipulados em algum momento por uma mídia imoral - tais erros também contribuem para o aprendizado.
Condenaria, talvez, quem manipulou essas pessoas, vendendo o impeachment como solução, somente pra tomar o poder, cargos, salários e barrar a continuidade das investigações dos corruptos não só do PT.
Condenaria, talvez, os que se decidiram em favor do impeachment baseados em ódio, preconceito e ignorância - mas fico na torcida para que aproveitem o momento e evoluam.
Continuar com a gerra ideológica é jogar o jogo deles! (dos que vem nesta discórdia uma ótima oportunidade para se beneficiar eternamente, vendendo soluções políticas locais e descartáveis para nossos lucrativos conflitos e crises globais).
A quantidade de muros separatistas e segregacionistas vem aumentando nos últimos tempos. Alegando defesa, nós, seres humanos, criamos barreiras para nós proteger de quase tudo; "mas o quase tudo quase sempre é quase nada / e nada nos protege de uma vida sem sentido".
Hoje separamos não apenas países e estados. Muros e grades de crescentes condomínios fechados nos protegem uns dos outros. Cercamos imigrantes, esquecendo que, tempos atrás, muitos de nós foram imigrantes também. Precisamos também de cercas para separar nossas opiniões em uma manifestação de rua, além de bloquearmos virtualmente aqueles que pensam diferentes de nós.
Ora! Para alguns, nada melhor do que uma frequente crise e conflito. Dividir e conquistar é lema dos donos do mundo, dos detentores do poder econômico, os mesmos grandes responsáveis por quem faz ou não o papel de governo em muitos (se não todos) Países do mundo.
Continuar com a gerra ideológica é jogar o jogo deles! (dos que vem nesta discórdia uma ótima oportunidade para se beneficiar eternamente, vendendo soluções políticas locais e descartáveis para nossos lucrativos conflitos e crises globais).
A quantidade de muros separatistas e segregacionistas vem aumentando nos últimos tempos. Alegando defesa, nós, seres humanos, criamos barreiras para nós proteger de quase tudo; "mas o quase tudo quase sempre é quase nada / e nada nos protege de uma vida sem sentido".
Hoje separamos não apenas países e estados. Muros e grades de crescentes condomínios fechados nos protegem uns dos outros. Cercamos imigrantes, esquecendo que, tempos atrás, muitos de nós foram imigrantes também. Precisamos também de cercas para separar nossas opiniões em uma manifestação de rua, além de bloquearmos virtualmente aqueles que pensam diferentes de nós.
Ora! Para alguns, nada melhor do que uma frequente crise e conflito. Dividir e conquistar é lema dos donos do mundo, dos detentores do poder econômico, os mesmos grandes responsáveis por quem faz ou não o papel de governo em muitos (se não todos) Países do mundo.
(Engenheiros do Hawaii)
Livro
Amor Líquido
(Zygmont Bauman)
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