02 setembro 2012

Quando Desistir E Quando Não Desistir

No meu entender, desistir é dos fracos e Abandonar é dos fortes. Talvez seja apenas um questão de uso das palavras. Mas lembre-se! Palavras têm poder.

Desistir no sentido de ABANDONAR, mudar de ideia, deixar algo que estava incomodando, algo ruim cujo conserto não resulte num bom custo benefício é atitude virtuosa, atitude dos fortes. Não confunda a importância da sua integridade física, moral e mental com a vontade insana de se tornar um mártir do seu próprio orgulho. Neste caso, abandone quantas vezes for preciso. E se alguém com mais dúvidas que você resolver te perguntar porque desistiu, diga: "eu não desisti, abandonei" E mostre-lhe a diferença.


Desistir no sentido de SE RENDER, ceder, desanimar, renunciar, deixar de lutar por algo que você queira de verdade, algo que te revitaliza cada vez que você pensa, que valha o esforço e te faça feliz. Desistir, neste sentido, é tido como covardia, fraqueza. Ninguém em sã consciência desiste do que é bom.

Lógico que, às vezes,  precisamos respeitar a ordem natural das coisas, aceitar que nem tudo ocorre como a gente espera, e direcionar nossos esforços para novas prioridades. Possivelmente, se aquele velho objetivo ainda viver em teus sonhos é porque você ainda não o renunciou. 

Provavelmente você já desistiu de algo no sentido de abandonar e ficou envergonhado, pois, para as pessoas que não sabem a diferença, o que fica é a impressão de você foi covarde. Mas essa diferença, só você pode dizer. Você é quem determina o limite entre o que está lhe fazendo bem ou não. É indo que se descobre até onde se pode chegar. Siga em frente e tenha sempre em mente: você só precisa de uma possibilidade.



As boas surpresas da vida te aguardam...


Ao som de
 Zélia Duncan & Herbert Viana-
(Partir, Andar)
  Roberta Campos & Nando Reis-
(De Janeiro a Janeiro)
Cat Stevens- (If you want to sing out)

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